Hoje (quinta-feira) estive no 6º Encontro Cultivando Água Boa e mais uma vez trabalhando... bom, é o jeito, mas pelo menos estive lá. Fico aqui lembrando, das primeiras edições, quando trabalhava para a agência de publicidade que atendia a IB, e ai sim “trabalhei”... agora só estou cobrindo o evento. Mas vamos lá... o dia foi muito bacana.
Peguei só o finalzinho da oficina de jornalismo ambiental, mas deu pra sentir que rolaram altos papos, afinal de contas quem estava a frente das discussões era o Marcos Sá Correa, editor do O Eco e autor de vários livros, dentre eles o livro do Projeto Memória das Cataratas. Sala cheia de jornalistas mas também estavam lá biólogos, historiadores, acadêmicos... O que achei mais interessante do pouco que acompanhei foi a discussão sobre o conceito de desenvolvimento sustentável. Vou resumir colocando também as minhas opiniões. Se continuarmos a nos desenvolver não teremos sustentabilidade. Parece que chegou a hora de parar. E pra começar, precisamos parar de nos reproduzir. Será que não chegou a hora de mudarmos todos os nossos conceitos (sociedade, família, tempo,...)
Delá fui pra coletiva de imprensa com o primeiro ministro do Butão... mas você conhece o Butão?
O pequeno reinado budista de apenas 650 mil habitantes, aninhado entre as duas maiores potências asiáticas, a China e a Índia, é assunto em Harvard, em Oxford, no FMI. Em janeiro deste ano, economistas e intelectuais do Fórum Econômico Mundial, em Davos, se curvaram diante de um monge butanês para compreender o FIB, ou índice de Felicidade Interna Bruta, criado nos anos 1970 pelo ex-rei Jigme Singye Wangchuk, quando o Butão começou a se abrir ao mundo, depois de séculos de pobreza e isolamento. Mal sabia Wangchuk, o quarto da dinastia no poder desde 1907, que estava formulando um dos mais efi cazes slogans sobre um país. O Butão passou a ser conhecido como o Reino da Felicidade, a última Shangrilá, o Jardim do Éden. (saiba mais sobre o Butão nesta bela reportagem da revista Viagem e Turismo)
A entrevista você confere no programa H2Foz da semana que vem, mas já vou adiantar. A mensagem é bonita e verdadeira, em alguns momentos me arrepiei e senti nos olhos do primeiro ministro muito prazer em me responder, por exemplo, quando comparei seu país com uma grande Ecovila.
É! Acho que já está mais do que na hora de revermos nossos conceitos.
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