segunda-feira, 30 de novembro de 2009

AMD ATI Radeon HD 5970: a placa mais poderosa do momento

Depois de criar a primeira placa com suporte para DirectX 11, a AMD investe em tecnologia e introduz a placa mais poderosa para utilização em PCs domésticos.

Durante todo o mês de novembro a internet foi bombardeada com rumores e possíveis fotos da placa Radeon HD 5970. Isso ocorreu porque a AMD anunciou que lançaria sua nova placa neste mês, a qual deveria ser a mais poderosa de todos os tempos. A curiosidade de todos os gamers, entusiastas e usuários interessados em placas de vídeo foi muito grande.

Todos esperavam que a AMD lançasse uma placa de dois núcleos, a qual deveria receber o nome de Radeon HD 5870 X2 — assim como ocorreu com a série HD 4000 da ATI. E este realmente era o plano da fabricante, contudo a companhia decidiu modificar o nome da placa para que não houvesse confusões, nomeando assim a nova placa como HD 5970.

Devido ao recente lançamento desta placa, o site Baixaki decidiu criar um artigo para comentar e mostrar todas as características e o real potencial da nova placa da AMD ATI. Vale salientar que não foram abordados detalhes muito técnicos neste artigo, pois a idéia era compartilhar a informação com uma gama maior de usuários.

Segue o review desta "monstrinha"
Por ser uma placa de alta potência, a HD5970 necessita de muita ventilação e um sistema eficiente de dissipação. A placa divulgada no site da AMD parece ser enorme (como você pode ver na imagem abaixo). Apesar do tamanho, o novo dispositivo da ATI tem um visual fantástico, que esconde perfeitamente o chip gráfico e as peças internas.


Especificações

Quando a AMD lançou a primeira placa com DirectX 11, todos ficaram boquiabertos com o incrível desempenho dela. Entretanto, a Radeon HD5870 não mostrava ser mais potente do que a GTX 295 da NVIDIA — fator um tanto decepcionante para muitos. Pensando nisso, a AMD investiu na criação da ATI Radeon HD5970, a qual se tornou a placa mais poderosa de todos os tempos (considere apenas os modelos domésticos). Abaixo disponibilizamos uma imagem com as especificações da nova placa.

Como é possível observar na tabela, a velocidade dos processadores da HD5970 não é exatamente a mesma do chip gráfico da ATI Radeon HD5870. Na realidade, ao visualizar a tabela acima se tem a impressão de que a 5970 traz dois chips iguais ao da HD5850. Entretanto a Radeon HD5970 tem mais unidades de processamento de fluxo (3200 para ser mais exato) que sua antecessora — que tinha apenas 1600 unidades — e o dobro de memória RAM.

A utilização de 2 GB (gigabytes) de memória RAM, do tipo GDDR5, operando na frequência de 1 GHz (gigahertz) mostra que esta placa está pronta para encarar qualquer tipo de gráfico. O consumo de energia é razoável e mostra que a AMD programou esta placa de uma forma muito eficiente, para que ela não seja uma grande consumidora de energia.

DirectX 11
Como já era de se esperar, a AMD ATI Radeon HD5970 tem um desempenho fantástico em qualquer versão de DirectX. Com a vantagem de suporte total para o DirectX 11, a placa deve ser ideal para jogos atuais e os novos games que requisitarão a nova versão da API da Microsoft.

Shader Model 5
Com a implementação do DirectX 11, automaticamente a AMD incluiu a nova versão do Shader Model na HD5970. Os jogos que utilizam a quinta versão do SM possuem um nível de realismo impressionante, pois os pixels são processados separadamente e com cálculos de alta precisão. Claro que o Shader Model 5 não é uma exclusividade da 5970, sendo que sua antecessora já possuía tal tecnologia.

OpenGL 3.2
Assim como a AMD introduziu o suporte para nova versão do DirectX, a fabricante aproveitou para adicionar as instruções de processamento para que a HD5970 possa trabalhar com a nova versão do OpenGL. A versão 3.2 desta API gratuita para desenvolvimento de jogos trará muitas novidades e claro, jogadores que tiverem uma Radeon HD5970 poderão desfrutar dos mais belos gráficos que o OpenGL fornecer.

DisplayPort
Para acompanhar toda a qualidade da novíssima Radeon HD5970, a AMD optou por incluir uma porta DisplayPort. Através desta conexão, a nova placa da AMD ATI pode trabalhar com resoluções de até 2560 x 1600 pixels. Evidentemente, este novo padrão de vídeo é totalmente digital, possui transmissão simultânea de áudio e vídeo e pode ser adaptado facilmente para dispositivos compatíveis apenas com o padrão HDMI.
ATI Eyefinity
O recente lançamento da tecnologia EyeFinity mostrou todo o potencial das placas ATI, contudo em alguns casos utilizar seis monitores com uma placa de baixo desempenho pode não proporcionar uma boa experiência. Por isso, os consumidores que possuírem uma HD5970 não devem experimentar problemas assim, porque a placa tem alta capacidade para trabalhar com a nova tecnologia.

O Eyefinity é possibilitado por uma combinação de hardware e software desenvolvidos pela AMD. Na parte de hardware, as novas Radeon da AMD tem de 3 a 6 saídas de vídeo de vários tipos (DisplayPort, DVI, HDMI etc). Estas saídas são gerenciadas por um software atualmente apelidada de SLS, ou Single Large Surface. Usando a ferramenta SLS, os usuários conseguem configurar um grupo de monitores para trabalhar com o Eyefinity e se comportarem como um único monitor grande.

Muito mais tecnologia
Além de todos os aspectos que já citamos, a AMD ATI Radeon HD5970 reserva muitas outras tecnologias para os jogadores. Capacitada para trabalhar com o barramento PCI-e 2.1, a nova placa da AMD deve ser muito mais rápida em placas mãe com tal tecnologia. Quem utilize a placa de vídeo para edição de vídeos também deve saber que a HD5970 arrasa com a tecnologia UVD 2 (Unified Video Decoder).

Compre a sua
É muito difícil encontrar lojas no Brasil que tenham a ATI Radeon HD5970 em estoque, porque o produto foi lançado há pouco tempo. Aqui no Paraguai é possível adquiri-la por um preço aproximado de “meros” U$ 649 — o equivalente a R$ 1.170 sem impostos. Obviamente, quando o produto chegar ao Brasil terá seu preço definido acima dos R$ 2.000, devido aos impostos e taxa de importação. Diversas montadoras já estão disponibilizando o produto em sua versão overclock, a qual traz ainda maior desempenho.

sábado, 28 de novembro de 2009

Podcast 02

Salve salve galera
Acabei de atualizar o meu podcast.
E a nossa experiência musical desta edição é com o reggae roots...
Afinal de contas, nada melhor do que uma boa musica de paz, de amor e de união para um final de semana tropical.
Hoje separei algumas pedradas clássicas do ritmo jamaicano para chapar seu coco ainda mais...
Então relaxe, não tenha pressa e aumente o som!




Tracklist Podcast 02:
Jah Jah Know – Groundation
Pagan Pay Gone – Midnite
I Chase the Devil – Max Romeo
Redempetion Song (Banda Version) – Bob Marley
Tenement Yard – Jacob Miller
Guess Who is Coming to Dinner – Black Uhuru
Cool and Calm – Israel Vibration
Where Am I – Pablo Moses
Gracious Mama Africa – Dezarie
Right Direction – Midnite + Dezarie
If I Betray – Midnite
Jah Give Us Life – Wailing Souls
Catch A Fire – Bob Marley (live Jam)
Get Up Stand Up – Bob Marley (live Jam)

receitas para o final de semana

Que tal aproveitar o calor do final de semana pra experimentar novos sabores?
Selecionei 2 receitas de salada e um suco pra refrescar os próximos dias de calor.

Primeiro uma Salada Tailandesa, fresca com carne bovina e um toque de pimenta que surpreenderá o seu paladar.

Você precisa de
Bisteca - 1 peça de 200 g
Sal e pimenta - a gosto
Óleo de canola - a gosto
Água - 60 ml
Açúcar - 2 colheres de sopa
Alho - 1 dente
Molho de peixe - 3 colheres de sopa
Suco de limão - 3 colheres de sopa
Molho de chile (ou pimenta) e alho - 1 colher de sopa
Pimenta - agosto
Cebola - 1
Pimentão vermelho - 1
Brotos de soja - 100 g
Folhas de menta - 50 g
Pistaches salgados - 2 colheres de sopa
Gomos de lima - a gosto

Passos
1 - Tempere a bisteca com sal e pimenta.
Em uma frigideira, aqueça o óleo e coloque a carne. Tampe e deixe dourar cada lado por seis minutos.
Retire e reserve por 10 minutos.

2 - Em uma panela pequena, coloque a água e o açúcar. Leve ao fogo até dissolver o açúcar.
Coloque a água com açúcar em uma vasilha. Acrescente o alho picado, o molho de peixe, o suco de limão e o molho de chile (ou pimenta) e alho. Deixe esfriar.

3 - Acrescente a pimenta cortada em tirinhas, a cebola picada, o pimentão em tirinhas, os brotos de soja e as folhas de menta rasgadas com a mão.
Acrescente a bisteca cortada em tirinhas.
Polvilhe com o pistache torrado e picado. Sirva com gomos de lima.
Rende 4 porções.

Importante
• Cuidado para não cozinhar demais a carne. Ela deve ficar macia.
• Você também pode fazer a salada com cebola roxa, alho-poró e cenoura. Ao testar diferentes ingredientes, você vai descobrir os seus preferidos.


Agora que tal uma vitamina com ação antioxidante, que ajuda a retardar o envelhecimento natural? É o Suco Licopenado.

Ingredientes:
1 goiaba vermelha picada (com casca, de preferência)
1 fatia grossa de melancia em cubos
1 colher de chá de canela em pó

Preparo:
Coloque os ingredientes todos no liquidificador e bata por alguns segundos. Beba sem coar, se possível.

Rendimento: 1 porção


E para finalizar, uma receita pra quem quer uma salada mais incrementada. Segue uma receita em video do colunista do The New York Times, Mark Bittman, preparando uma salada com o clássico macarrão soba japonês.


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Quatro filmes entre o céu e a terra

Em outubro, aconteceu no Rio de Janeiro a 9ª edição da Mostra Internacional de Filmes de Montanha. Das treze produções nacionais exibidas este ano, quatro foram premiadas.
Confiram essa matéria super bacana da revista Go Outside...

Apple publica documento de suporte explicando o uso do iMac de 27 polegadas como monitor externo

A Apple publicou um novo documento de suporte para alertar os usuários sobre o novo Target Display Mode do iMac, que permite seu uso como monitor externo para outro computador. Usando um cabo que corresponda corretamente à saída de vídeo dessa máquina com a de outro computador, é possível usá-lo dessa forma e até enviar áudio para as caixas de som, dependendo do caso.

Infelizmente, o processo não é tão simples quanto ligar uma máquina à outra, mas também não é tão difícil. Para a configuração, tanto o iMac de 27 polegadas quanto o outro computador devem estar ligados e fora do repouso (sleep), pois o Mac OS X continuará em funcionamento no all-in-one enquanto o Target Display Mode estiver ativo.

Após a conexão de uma máquina à outra (processo esse que requer um cabo apropriado, não fabricado pela Apple), o usuário deve usar o atalho Command + F2 para habilitá-lo. A câmera iSight e as portas traseiras são desativadas, e a partir daí a máquina se comporta como um monitor qualquer, que pode ser controlado pelo outro computador ao qual ela estará conectada — ou por um Wireless Keyboard 2009 pareado diretamente a ela.

Mais informações podem ser obtidas no artigo completo da Apple.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Meu primeiro Podcast

Começa agora minha aventura em mais uma plataforma midiatica. o Podcast.
Uma ferramenta natural pra quem gosta tanto de musica, como eu.
Há muito tempo que venho compartilhando meu eclético gosto musical, seja tocando pra galera, seja trocando arquivos, mas enfim chegou a hora de publicar um pouco de minha biblioteca pra aqueles que querem saber, ouvir e baixar o que estou escutando.
Nos proximos posts devo colocar muito reggae, rock, dub, música nacional "de primeira", jazz, ethio jazz, jazz funk, acid jazz, enfim, pedradas para os ouvidos afinados e preparados.
Pra começar algumas perolas da nova safra nacional, muitos deles, herdeiros da tropicália.
Curtam e preparem-se... vem muito mais por ai.
Tracklist Podcast_01:
Quero esquecer você - Los Sebosos Postizos
Arrivederci - Moreno+2
Xanéu nº5 - O Teatro Mágico
Ne me quitte pas - Maria Gadú
Espaçonave - Céu
Esconderijo - Ana Cañas
Rio longe - Moreno+2
A metamorfose, ou Os insetos interiores, ou O processo - O Teatro Mágico

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Tutorial "muito útil"

Ao ligar seu Mac pela primeira vez, note que muitos aplicativos já vêm instalados, como o iTunes, Pré-Visualização, Mail, entre outros, todos dentro da pasta Aplicativos. Mas você já reparou que dentro desta pasta existe uma subpasta chamada Utilitários? Lá estão armazenados softwares que podem nos ajudar em várias ocasiões. Alguns deles são realmente fáceis de usar, como o Utilitário AirPort, mas outros, como o Console, podem exigir que você tenha intimidade com nomenclaturas estranhas e códigos arcanos. Por isso, use sempre com moderação.

Neste artigo, a ideia é apresentar apenas esses aplicativos. Em edições futuras, mostraremos com mais detalhes quando e como podemos usar os utilitários. Você vai perceber que existe um “canivete suíço” praticamente escondido em seu Mac.

Monitor de Atividade

Este aplicativo mostra informações sobre os processos que estão rodando em seu Mac. Você pode ver a quantidade de memória RAM utilizada, informações sobre o(s) HD(s) e a atividade em sua Rede. Tudo isso pode ser visto de várias maneiras, como gráficos, tabelas ou até escolher algum processo para ser mostrado no próprio ícone do aplicativo no Dock. Também é possível organizar os processos por uma hierarquia predefinida, procurar processos ou finalizar aqueles que podem estar consumindo muitos recursos e deixando seu Mac lento como uma lesma.

Utilitário AirPort

Com este utilitário, é possível gerenciar e monitorar sua rede Wi-Fi, desde que ela seja criada usando os produtos da Apple: AirPort Extreme, AirPort Express e Time Capsule. Você pode fazer configurações nas estações-base ou, caso tenha mais de um AirPort ou Time Capsule, combiná-los para criar uma rede maior. Além disso, o Utilitário AirPort mostra o status das conexões, permite criptografar uma rede e configurar uma impressora ou um HD conectados à uma estação base Apple.

Configuração Áudio e MIDI

É aqui que você controla as configurações das entradas e saídas de áudio de seu Mac, como microfones ou mesas de som. O utilitário funciona com dispositivos MIDI conectados via USB, Firewire, Bluetooth, placas PCI e PCMCIA. Além disso, pode-se configurar alto-falantes externos e home-theaters de até 7.1 canais.

Intercâmbio de Arquivos Bluetooth

O próprio nome já diz o que faz este programa. Com ele, é possível trocar arquivos entre Macs ou outros dispositivos que tenham a tecnologia Bluetooth. Assim que ele é ativado, o Mac busca por qualquer sinal Bluetooth por perto, que serão mostrados na janela do programa. Daí, basta selecionar o dispositivo e enviar ou receber arquivos. Ideal para tirar as fotos armazenadas no celular.

Utilitário ColorSync

Este utilitário auxilia na calibração das cores que serão mostradas em seu monitor. Você pode criar seu próprio perfil ou selecionar um dos predefinidos dentro do aplicativo. Além disso, é possível montar perfis para dispositivos diferentes, como câmeras digitais, scanners, impressoras, entre outros. Com o Utilitário ColorSync, você pode checar e reparar perfis de cores, comparar dois perfis utilizando um gráfico, calcular valores de cores etc.

Console

O Mac OS X registra com detalhes toda e qualquer informação sobre os aplicativos que estão no sistema. O utilitário Console permite que você monitore todos esses relatórios, o que pode ajudar muito se você está em busca de alguma falha no sistema, ou quer apenas saber o que se passa atrás da interface do OS X. Existe um mecanismo de busca muito eficiente integrado a esse aplicativo, cujo objetivo é encontrar algum processo perdido.

Medidor de Cor Digital

Quer sabem quais os valores em RGB (Red, Green e Blue) de alguma cor? Abra este utilitário e posicione seu conta gotas na cor desejada. Ele é capaz de medir a cor exata de cada pixel apresentado no monitor. Também é possível medir as cores em YUV e CIE.

Diretório

O Diretório permite acesso a informações compartilhadas sobre pessoas, lugares, grupos e recursos dentro de uma organização, usando o Mac OS X Server. Depois de configurado com as informações do servidor de sua empresa, ele pode ser usado para atualizar as informações facilmente.

Utilitário de Diretório

Este utilitário gerencia os diretórios que serão vistos no programa Diretório. Com ele, você pode criar e fazer alterações no modo que seu Mac irá acessar diretórios específicos.


Utilitário de Disco

De todos os utilitários, este é, sem dúvida, o mais usado e conhecido pelos usuários. Com ele você pode ver, gerenciar e diagnosticar erros em todos os discos (internos, externos e qualquer tipo de mídia) conectados ao seu Mac. Ainda é possível verificar a integridade de algum disco, repará-lo, apagá-lo ou particioná-lo. Se você quiser manter alguma pasta de seu HD oculta, é possível, com o auxílio deste utilitário, criar imagens de disco criptografadas.


Captura

Sabemos da existência dos atalhos do teclado para capturar telas do Mac OS X (caso ainda não saiba, veja abaixo), mas este utilitário permite tirar fotos de tela (screenshots) com temporizador e salvar as imagens em outros formatos, como TIFF ou JPG.
[Command] + [Shift] + [3]: tira foto de toda a tela. [Command] + [Shift]+ [4]: tira foto de uma área determinada de sua tela. [Command] + [Shift] + [4] + [barra de espaço]: tira foto de apenas uma janela, mantendo as sombras.

Grapher

Este é um utilitário que facilita para o usuário criar gráficos em 2D ou 3D a partir de funções matemáticas, em tempo real. É possível utilizar vários sistemas de coordenadas. Depois de finalizado o gráfico, você pode exportar sua animação no formato QuickTime e compartilhar com seus colegas.

Preferências Java

Com este utilitário você pode personalizar o software Java que existe em seu Mac, como selecionar a versão do Java que deseja usar, configurar as preferências de segurança e várias opções para desenvolvedores. Este utilitário é iniciado sempre que você liga seu Mac.

Acesso às Chaves

É aqui que ficam guardadas todas as senhas de sites, servidores, redes e aplicativos. Depois de configurada uma senha para este utilitário, você pode gerenciar senhas, ver os certificados digitais (presentes em sites seguros, por exemplo) e até guardas Notas com conteúdo sigiloso.

Assistente de Migração

Comprou um Mac novo e quer passar todas as informações do computador antigo para ele? Use o Assistente de Migração quando for instalar o OS X no novo Mac. Ele vai transferir todas as suas músicas, documentos, fotos, configurações de rede e preferências sem dores de cabeça. O processo pode ser feito via USB ou rede. Além disso, caso utilize o Time Machine, poderá usá-lo como referência para a transferência).

Utilitário de Rede

É com esse programa que você pode conferir todas as informações de sua rede. Ele possui uma interface simples e direta, que inclui as funções mais usadas em linhas de comando, além de mostrar as informações em uma caixa de texto, facilitando copiar o conteúdo e enviar via email, por exemplo.

Administrador ODBC

Direcionado a servidores, este utilitário permite se conectar e administrar bancos de dados com aplicativos que seguem o padrão ODBC (Open Database Connectivity).


Assistente do Boot Camp

Este utilitário já foi abordado em várias edições passadas da MAC+. Com ele é possível instalar o Windows em todos os Macs com processadores Intel. Assim que você abre este programa, é iniciado o processo de instalação, igualzinho a um PC. Depois de tudo instalado, você pode escolher, quando ligar seu computador, qual sistema será carregado, o OS X ou Windows.

Podcast Capture

Projetado para trabalhar em conjunto com o Produtor de Podcast presente no Mac OS X Server, o Podcast Capture captura vídeo e áudio em alta definição, a partir de câmeras (inclusive remotas) e gravações somente da tela de seu Mac.


RAID Utility

Com o Raid Utility, é possível configurar e monitorar volumes RAID usando uma placa específica no MacPro ou o cartão XServe RAID. Pode-se criar um RAID array (verificar tradução), 0, 1 ou 5; designar um drive para ser um hot spare; checar o status de cartões RAID; exibir e salvar o registro das operações realizadas, entre outras funções.

Instalação Remota do Mac OS X
Este utilitário permite instalar o OS X em MacBooks Air, que não tem drive óptico, em poucos passos. Esta instalação pode ser feita sem fio ou via rede (usando um adaptador no MacBook Air).


Editor de Scripts
O AppleScript é um poderoso e versátil meio de escrever roteiros (scripts) no Mac OS X. Você pode usar este utilitário para criar atalhos e automatizar tarefas repetitivas. Com esses scripts, é possível economizar tempo, já que automatiza várias funções do dia a dia.

Visão do Sistema
Aqui você tem informações detalhadas sobre seu computador, softwares e redes em uma só janela. Informações técnicas sobre HDs, memórias, monitores, entre outros, estão a alguns cliques de distância e podem tirar várias dúvidas sobre a capacidade e potência de seu Mac.

Muito útil - escrito por Pedro Pavanato em 21 de agosto de 2009 para a revista Mac+

sábado, 21 de novembro de 2009

Pedrada musical para o fim de semana

A gravadora Strut Records iniciou o projeto “Inspiration Information” com a idéia de juntar músicos e produtores com características parecidas para gravar discos em parceria. Daí já saíram quatro volumes.
Estou baixando o quarto volume, que acabou de sair e traz a parceria entre o lendário baterista Tony Allen, um dos criadores do afro-beat ao lado de Fela Kuti e o músico e produtor finlandês Jimi Tenor, experimentalista ao extremo em tudo que faz. Já dá pra imaginar o que vem para os nossos ouvidos...
Mas o meu favorito é o terceiro volume da série e que já se tornou um clássico. Tudo isso pela volta de Mulatu Astatke aos estudios de gravação. Depois de décadas de esquecimento, o criador do ethio jazz foi acompanhado pela banda inglesa The Heliocentrics e colocou material próprio e inédito na rua. A parceria com a banda foi tão bem sucedida que eles estão em turnê desde o lançamento do disco. Mulatu Astatke é genial! Sem mais palavras...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Felicidade Interna Bruta

Hoje (quinta-feira) estive no 6º Encontro Cultivando Água Boa e mais uma vez trabalhando... bom, é o jeito, mas pelo menos estive lá. Fico aqui lembrando, das primeiras edições, quando trabalhava para a agência de publicidade que atendia a IB, e ai sim “trabalhei”... agora só estou cobrindo o evento. Mas vamos lá... o dia foi muito bacana.

Peguei só o finalzinho da oficina de jornalismo ambiental, mas deu pra sentir que rolaram altos papos, afinal de contas quem estava a frente das discussões era o Marcos Sá Correa, editor do O Eco e autor de vários livros, dentre eles o livro do Projeto Memória das Cataratas. Sala cheia de jornalistas mas também estavam lá biólogos, historiadores, acadêmicos... O que achei mais interessante do pouco que acompanhei foi a discussão sobre o conceito de desenvolvimento sustentável. Vou resumir colocando também as minhas opiniões. Se continuarmos a nos desenvolver não teremos sustentabilidade. Parece que chegou a hora de parar. E pra começar, precisamos parar de nos reproduzir. Será que não chegou a hora de mudarmos todos os nossos conceitos (sociedade, família, tempo,...)

Delá fui pra coletiva de imprensa com o primeiro ministro do Butão... mas você conhece o Butão?
O pequeno reinado budista de apenas 650 mil habitantes, aninhado entre as duas maiores potências asiáticas, a China e a Índia, é assunto em Harvard, em Oxford, no FMI. Em janeiro deste ano, economistas e intelectuais do Fórum Econômico Mundial, em Davos, se curvaram diante de um monge butanês para compreender o FIB, ou índice de Felicidade Interna Bruta, criado nos anos 1970 pelo ex-rei Jigme Singye Wangchuk, quando o Butão começou a se abrir ao mundo, depois de séculos de pobreza e isolamento. Mal sabia Wangchuk, o quarto da dinastia no poder desde 1907, que estava formulando um dos mais efi cazes slogans sobre um país. O Butão passou a ser conhecido como o Reino da Felicidade, a última Shangrilá, o Jardim do Éden. (saiba mais sobre o Butão nesta bela reportagem da revista Viagem e Turismo)
A entrevista você confere no programa H2Foz da semana que vem, mas já vou adiantar. A mensagem é bonita e verdadeira, em alguns momentos me arrepiei e senti nos olhos do primeiro ministro muito prazer em me responder, por exemplo, quando comparei seu país com uma grande Ecovila.
É! Acho que já está mais do que na hora de revermos nossos conceitos.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Novos iMacs com chip Intel Core i7

No começo desta semana, a Apple começou a despachar as primeiras unidades de iMacs com chips Intel Core i5, seguida dos com Core i7. Consumidores já começaram a receber as máquinas e, é claro, logo teve gente pra matar a nossa curiosidade acerca da performance dos novos all-in-one da Maçã,mas como muita gente tem comentado sobre as capacidades profissionais da máquina, o curioso mesmo seria compará-la com Macs Pro. E foi isso o que o Bare Feats fez hoje.

O iMac não chega a superar o Mac Pro quad-core em nenhum dos testes (que dirá o octo-core), mas os números comprovam que, para um desktop direcionado a consumidores (e com o preço que a Apple está pedindo nele), trata-se de uma máquina realmente muito, muito rápida.

Os computadores testados foram:

* MP 8core: Mac Pro octo-core 2,93GHz, 12GB de RAM, Radeon HD 4870
* MP 4core: Mac Pro quad-core 2,93GHz, 12GB de RAM, Radeon HD 4870
* i7 iMac: iMac Core i7 quad-core 2,8GHz, 8GB de RAM, Radeon HD 4850
* c2d iMac: iMac Core 2 Duo dual-core 3,06GHz, 8GB de RAM, Radeon HD 4850

Os softwares utilizados no benchmark foram: Cinebench 10, Geekbench 2.1.4, Compressor 3.0.5 e After Effects CS4. Em todos os gráficos, as barras vermelhas indicam a melhor performance (o mais rápido).






O mais impressionante é comparar o iMac Core i7 com o Core 2 Duo (dual-core) — aí sim, vemos claramente os avanços que esse chip trouxe para a máquina. Com possibilidades de expansão para até 16GB de RAM, disco rígido de até 2TB e gráficos ATI Radeon HD 4850, o novo iMac de 27 polegadas é mesmo um prato cheio para qualquer fã de all-in-ones.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

desinstalando aplicativos no iPhone


Para desinstalar aplicações e mover ícones no iPhone, vai depender de como vc tenha instalado.
Para desinstalar aplicações ou mover ícones no iPhone, instalados pelo iTunes, basta pressionar qualquer ícone do ecrã principal, mantendo o ícone pressionado cerca de 2 segundos.
Todos os ícones começarão a balançar-se que nem uma escola de samba, sendo que:
1. Para mover ícones basta arrastá-los com o dedo para o novo local pretendido;
2. Para desinstalar aplicações que não façam parte do "pacote" inicial de aplicações do iPhone basta pressionar a cruz ( "x" ) que se encontra no canto superior direito do ícone respectivo.
Se não tem o X é porque instalou pelo Cydia ou Installer. Use eles para desinstalar.
No cydia: Manage > Packages > aplicativo escolhido > Modify > Remove.
No installer: Categories > Installed Packages > Aplicativo selecionado > Unistall

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Lupaluna

Essa é para quem vai ao Lupaluna, lé em Curitiba.
Não percam o show do Los Sebosos Postizos, na sexta-feira nos espaço Eco Music.
Los Sebosos Postizos é a banda paralela que nasceu da junção de parte da Nação Zumbi com o Bactéria (tecladista da Mundo Livre SA),que também fez algumas participações em discos do Instituto, na trilha sonora do Amarelo Manga,e nos discos da própria Nação Zumbi.
Pedrada de primeira. Imperdivel.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O mito do megapixel

Nós, que usamos Photoshop em tratamento de imagens, queremos sempre computadores com mais gigabytes e gigahertz para trabalhar com conforto em imagens com cada vez mais megapixels. Mas qual é o limite do conforto? Quanto é suficiente?

O megapixel é um bicho incompreendido pelos dois lados: da informática e da fotografia. O pessoal da informática está acostumado desde a infância a pensar em gigabytes crescentes, gigahertz crescentes, tudo sempre crescente. Efetivamente, a Lei de Moore preconiza um aumento contínuo de todos os números: capacidades, velocidades, banda de conexão, potência etc.

A fotografia digital, por compartilhar com a informática um fundamento – o processamento eletrônico de dados –, impregnou-se desse espírito de competição consigo mesma. Durante a primeira geração de computadores conectados à web, não havia banda de conexão, nem memória, nem processador, nem monitor que suportassem aplicações multimídia online. Hoje, todo mundo acessa o YouTube e baixa filmes inteiros em alta definição para assistir no próprio Mac ou PC.

Naquela mesma época, a capacidade das câmeras digitais também era visivelmente – sem trocadilho – insuficiente. As imagens eram desanimadoramente borradas, sujas, acanhadas. O padrão de excelência estava solidamente estabelecido no mundo do filme.

Mas como a Lei de Moore também serve para sensores digitais de imagem, a resolução deles veio crescendo continuadamente. A indústria da fotografia reorganizou-se nos mesmos termos da indústria de informática, lançando a cada ano que passa uma geração de câmeras contendo mais pixels no sensor.

A lenda do ISO alto
No mundo dos PCs, a velocidade do processador foi dada durante anos como medida de desempenho, mesmo que isso dependa de vários outros fatores. Mas com os processos usuais de fabricação de chips, não é possível continuar a encolher o processador e a aumentar sua frequência de operação para sempre. Os designers tiveram de investir na otimização dos circuitos e nos chips com vários núcleos (dual core e quad core). O gigahertz perdeu sua significação isolada.

Algo análogo aconteceu na fotografia. Os sensores digitais das câmeras contêm cada vez mais pixels, mas isso não se reflete proporcionalmente na qualidade da imagem. Quando você enfia mais pixels em um sensor do mesmo tamanho de um sensor da geração anterior – que é o que a indústria veio fazendo ao longo de toda a década –, o ruído digital (chuvisco e granulação visíveis na imagem) aumenta.

Para resolver esse dilema, as câmeras profissionais migraram para sensores maiores e as amadoras tomaram um rumo diferente, aprimorando a maquiagem eletrônica das imagens. Destaca-se a redução de ruído e uma infinidade de modos de cena para não perder fotos em condições de fotografia que não favoreçam as características da câmera – especialmente quando ela é operada por pessoas sem treinamento fotográfico, que só querem ter o trabalho de apertar o botão de disparo no momento certo. As pessoas leigas não estão erradas em agirem assim. Se existe a possibilidade de incorporar à eletrônica da câmera uma “inteligência programada” que auxilie na tomada de fotos, tanto melhor.

A necessidade comercial de constante progresso da eletrônica criou outro problema. A corrida de marketing tem levado as marcas de câmeras a prometerem o impossível. Além do mito do megapixel, há a lenda do ISO alto. Por uma questão física, uma foto tirada com sensibilidade ISO muito alta não vai ficar boa. Apresenta muito mais ruído, contraste exagerado (alcance dinâmico limitado) e cores indistintas (sombras dessaturadas). O processamento dentro da câmera satura e borra a imagem para disfarçar. O nível de ISO que você pode usar sem transformar as fotos em lama varia muito de um modelo para outro.

Note, também, que o ISO expressa uma variável não-linear. O dobro da sensibilidade corresponde ao dobro do número. Isso significa que a diferença é da mesma ordem entre ISO 100 e 200 e entre ISO 3200 e 6400, por exemplo. Os números dão a sensação de que 6400 é incrivelmente mais rápido que 100, mas expresso em termos fotográficos – seis pontos de abertura – isso parece muito mais trivial.

Mais uma pegadinha: algumas câmeras prometem vídeo Full HD. Você imagina que se trate de vídeo de 720 ou 1080 linhas horizontais. Quando vai analisar de perto, vê que a câmera apenas dá saída em HD. A captura é no antigo padrão de 480 linhas. Opa!

Megapixels no vídeo e no cinema

Como funciona Num sensor tipo Bayer (nome do cientista da Kodak que inventou a tecnologia em 1976), metade dos subpixels é sensível ao verde e o restante é repartido entre vermelho e azul. Para completar a informação visual, a câmera executa a operação de “demosaicização”, que consiste em interpolar (calcular matematicamente) os valores que faltam a partir dos conhecidos.

Padronização Embora as contagens de megapixels variem bastante, os tamanhos dos sensores de imagem correspondem a uma série limitada de medidas. Este é o sensor de uma câmera reflex da Sony na dimensão APS-C, equivalente a cerca de 70% da área de um slide de 35mm. Os sensores com a medida próxima de 100% dessa área são chamados “full frame”.

Como todo mundo que comprou um aparelho de televisão nos últimos três anos já sabe, a definição de uma tela moderna de LCD ou plasma é dada em termos de HD ou Full HD, sendo HD correspondente a 1280 x 720 pixels (0,9 megapixel) e Full HD a 1920 x 1080 pixels (2 megapixels).

Dependendo do local de origem, a programação de TV passa em uma resolução ou na outra e, no caso da atual TV brasileira, raramente é em HD verdadeiro. Os seriados de TV norte-americanos são originalmente exibidos em 720 linhas; os filmes Blu-ray vêm em 1080 linhas.

A largura da imagem em pixels depende da proporção da imagem, mas os aparelhos de TV seguem a proporção 16:9. Por sua vez, o DVD-Video é codificado em 720 x 480 pixels (0,35 megapixel), e a largura é esticada (anamórfica) para obter a proporção pretendida durante a reprodução do filme.

A definição Full HD de 1080 linhas horizontais, embora tenha o dobro da área de pixels da HD de 720 linhas, contém uma pegadinha perceptual. A letra i, como em 1080i, sinaliza que a imagem é entrelaçada: cada quadro (frame) da imagem é formado por apenas metade das linhas horizontais. Os quadros sucessivos alternam linhas pares e ímpares. Isso permite cobrir uma área visual aparentemente maior com menos pixels transmitidos. Como resultado, o nível de detalhe real da imagem varia conforme o movimento mostrado na tela. Em movimento intenso, a cena não passa de aproximadamente 1 megapixel efetivo; com uma imagem completamente parada, a resolução sobe para 2 megapixels. Aparelhos de TV modernos incluem truques digitais para disfarçar a degradação do detalhe nos objetos em movimento em filmes HD, chegando ao extremo de interpolar quadros sucessivos da imagem em tempo real para suavizar o movimento.

No mundo do vídeo profissional, as resoluções estão sujeitas a uma variedade de formatos. Um novo formato em ascensão é o Digital Cinema 4K (4096 x 2160 pixels, pouco menos de 9 megapixels). A câmera de cinema digital Genesis, da Panavision, gera uma imagem um tanto mais larga, de 5760 x 2160 pixels (12,5 megapixels). Mas a RED já está pondo à venda sistemas modulares de vídeo digital que excedem muito essas especificações, visando necessidades futuras. É claro que imagens cada vez maiores exigem um investimento proporcional em sistemas de transmissão, armazenamento e processamento de dados, estimulando a escalada eterna do hardware no mesmo molde da indústria de PCs.

Com os pixels extras de que dispõe na imagem em relação aos formatos de distribuição digitais, o cineasta tem a inédita opção de apenas recalcular a imagem para o tamanho final, ou então fazer reenquadramento e aplicar estabilização de imagem durante a edição, sem perda de qualidade aparente na saída.

Efeitos digitais para filmes convencionais são renderizados em resoluções variáveis entre 1,4 e 6 megapixels. Toy Story, o primeiro filme totalmente criado em CG, de 1995, foi renderizado em 1536 x 922 pixels (1,43 megapixel). Já começa a parecer pequeno.

Megapixels na fotografia
Todo mundo baba por uma TV enorme mostrando uma imagem digital rasgando. Mas você acabou de ver que mesmo a definição Full HD corresponde a “apenas” 2 megapixels por quadro de imagem, e isso somente em condições favoráveis. Por que, então, a fotografia precisa de muito mais pixels?

Em primeiro lugar, porque o meio de reprodução fotográfica de uma imagem estática é bem mais variado e inclui suportes com um nível de definição altíssimo, como a cópia fotográfica, a litografia offset e a moderna impressão inkjet.

O nível de contraste entre os pixels adjacentes em imagens estáticas deve ser muito elevado, revelando mais detalhes do que ocorre no vídeo, pois neste o movimento constitui parte da informação visual, tanto quanto formas e texturas.

No mundo impresso, na prática, a situação é a seguinte: o padrão utilizado pelas gráficas é de 300 ppi (pixels por polegada) para fotos de padrão de revista impressas em offset. Isso se traduz em 8,9 megapixels para preencher uma página ou capa de uma revista típica no formato de 21 x 28cm (guardando 5 mm de sangria de cada lado). Em RGB, no Photoshop, isso implica um arquivo não comprimido de 25,5 megabytes. (Não pegue a calculadora; você pode ver esse valor a qualquer momento na função Image Size do Photoshop.)

Para trabalhos maiores, como cartazes e pôsteres, a resolução diminui, pois o nível de detalhe necessário é vinculado à distância da qual a arte será visualizada. Por esse motivo, um pôster em formato A2 pode ser criado em 150 ppi, e outro em formato A0 pode ser em 75 ppi.

O tamanho mais comum de foto revelada em laboratório, de 10 x 15cm, corresponde a 1772 x 1181 pixels em 300 ppi (que é o valor de resolução de saída dos minilabs digitais). Isso dá 2,1 megapixel, ou exatamente 6 megabytes sem compressão.

Veja que uma foto revelada com essa resolução e tamanho parece supernítida, mesmo implicando em uma grande redução em relação à quantidade de pixels originalmente registrados pela sua câmera!

Se 8,9 megapixels bastam para encher uma página de revista, e uma foto de 10×15cm precisa de apenas 2,1 megapixel, por que continuam surgindo câmeras com mais e mais pixels? Para onde vão todos eles?
A resposta é que os pixels são recombinados na interpolação, que é o cálculo matemático para a dimensão final. Você reinterpola a imagem sempre que usa o comando Image Size do Photoshop para adaptá-la à saída do trabalho.

A interpolação já foi considerada dor de cabeça pelos fotógrafos, mas na atual era de pixels abundantes, não é mais necessariamente ruim. Ajuda a preservar as texturas, manter os contornos nítidos e sumir com os chamados artefatos, aquelas sujeirinhas geradas pela compressão JPEG.

Foto digital nunca é perfeitamente nítida
Quase todos os sensores de câmeras digitais são do tipo Bayer, caracterizado por um arranjo interno que divide a imagem num mosaico de subsensores (chamados photosites), repartidos entre as cores primárias R (vermelha), G (verde) e B (azul). Isso significa que cada pixel do sensor não é propriamente um pixel, mas um “subpixel” que capta apenas um terço da informação de cor. Ao converter a informação do sensor em imagem digital, a câmera assinala, para cada um desses subpixels, os valores das outras duas cores primárias, completando o pixel. Para nisso, ela lê os valores dos subpixels vizinhos e faz um rápido cálculo.

O resultado do método é que, olhando a imagem final de perto, os pixels vizinhos nunca parecem muito contrastados entre si, já que dois terços da informação presente em cada um deles foram reconstruídos a partir das posições vizinhas no mosaico. Além disso, entre o sensor e a objetiva fica o filtro de anti-aliasing, que borra ligeiramente a nitidez da imagem para evitar a formação de moiré (figuras de interferência).
As únicas câmeras atuais que não empregam esse esquema de filtro e subpixels são as Sigma, com seu exclusivo sensor Foveon. Ele capta a informação de cor completa em cada um dos pixels, resultando numa imagem mais nítida e limpa.

Os sensores Bayer utilizados pelas principais marcas são muito similares entre si. Acontece até de os sensores usados por câmeras Canon e Nikon serem fabricados pela Sony, por exemplo. O software interno da câmera é que determina sua personalidade em termos de imagem. Mas a diferença maior sempre recai na óptica. Por regra, as câmeras SLR com lentes e sensores grandes produzem imagens mais nítidas e com menos ruído que as compactas de mesmo número de megapixels. O processamento de imagem compensa parte da diferença, mas não toda ela.

Embora haja um entusiasmo com câmeras de celular com sensores de 5 megapixels, eles sofrem das mesmas limitações técnicas de uma câmera subcompacta. Em poucas palavras, escolha sua próxima câmera pela qualidade da lente, pois ela será mais decisiva na qualidade da foto que o número de pixels do sensor.

A convergência dos megapixels

Com a convergência entre vídeo e foto, os novos sistemas de cinema digital começaram a competir com as SLRs topo de linha. As máquinas da Canon e Nikon agora gravam vídeo, mas partem de uma filosofia oposta à da RED, companhia de cinema digital norte-americana que investe na força bruta. Ela oferece quantidades de pixels maiores que as suportadas pelos atuais sistemas de projeção, de olho nas exigências de qualidade do futuro. De fato, o sensor campeão de tamanho numa câmera digital é o Mysterium Monstro da RED, com a dimensão física de 168 x 56 mm.

A sigla “2K”, “4K” etc. que os videastas usam refere-se à largura aproximada da imagem em pixels. (O padrão 8K é uma proposta de TV digital para o ano 2020.)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Segunda Sem Carne

Uma vaquinha, um porco, um frango e um peixe estilizados são os mascotes da nova campanha Segunda Sem Carne. A ideia é convencer as pessoas a se absterem de comer carne às segundas-feiras, o que, dizem os militantes dessa cruzada, minimizaria impactos ambientais como a transformação de florestas em pastos."Segunda sem Carne". Originalmente lançado nos Estados Unidos em 2003, o movimento Meatless Monday (segunda sem carne) vem ganhando adeptos em vários países e ficou famoso quando o ex-beatle Paul McCartney chamou a atenção da mídia ao lançar a campanha na Inglaterra, acompanhado pela filha, a estilista Stela McCartney.
No Brasil a campanha foi lançada em grande estilo na cidade de São Paulo, com atividades educativas e distribuição dos simpáticos bichinhos criados pelo designer Pedro Henrique da Cunha
O slogan "Pelas pessoas. Pelo planeta. Pelos animais" da campanha paulistana não foi escolhido à toa. De acordo com a presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira, vários motivos fundamentam a adoção da alimentação sem carne. E os principais deles são: os benefícios para a saúde, os impactos negativos ao meio ambiente e a compaixão pelos animais. "A dieta centrada na carne está ligada às principais doenças que levam ao óbito nas sociedades ocidentais, como cardiopatias, câncer, diabetes, obesidade, doenças da vesícula biliar e hipertensão, entre outras. Além disso, esse tipo de dieta é comprovadamente insustentável e gera enorme desperdício. São necessários em média 7 kg de cereais e grãos para produzir 1 kg de carne de boi. Criar gado é uma forma muito ineficiente de utilização dos recursos, além de ser a principal responsável pela derrubada das florestas. Segundo o próprio ministro do Meio Ambiente, 80% da derrubada da floresta amazônica se deve à criação de bovinos. 18% das emissões que geram o aquecimento global advêm da criação de animais, ao passo que todos os transportes somados geram 13%", informa Marly.
Dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) apontam que atualmente, em cerca de 15 dias, mata-se o mesmo número de animais que eram abatidos em um ano na década de 1950. "Esses animais levam uma vida de sofrimento, medo e privação. Os métodos de criação e abate são cruéis", afirma Marly.
A presidente da SVB diz que o principal objetivo da campanha é pedir às pessoas que não comam carne às segundas e conheçam os motivos para isso, descobrindo novos sabores. Marly, vegetariana desde 1982, acredita que as pessoas não terão dificuldade em passar um dia sem comer carne e isso será estimulante. "Ao saberem dos motivos para não se comer carne, as pessoas sentirão que estarão contribuindo para a preservação dos recursos naturais. Quem não quer ajudar a preservar a floresta amazônica? Quem não quer um mundo melhor, sem fome, sem violência, com os recursos naturais preservados? Todas estas questões estão ligadas ao estilo de vida vegetariano e a alimentação tem papel central na solução destas questões", afirma.
Todas as informações sobre a campanha e dicas sobre alimentação saudável você encontra no site: ww.svb.org.br/segundasemcarne

sábado, 7 de novembro de 2009

Mostra de Cinema Francês Contemporâneo

Acabei de sair da primeira seção da Mostra de Cinema Francês Contemporâneo do SESC.
Provavelmente só irei publicar esse post amanhã (sabado), mas eu precisava escrever agora. Ainda entorpecido pelas sensações do filme "O último dos loucos" (Le dernier des fous).
Sensacional o filme!
Tenso e Denso. Uma narrativa virtuosa. Uma sequencia de planos fixos com uma fotografia linda. Uma direção de atores fantastica. Um som muito bom (na verdade o filme nao tem trilha mas barulhos em off, que como o critico frances Emanuel Burdeau difiniu, lembram o barulho do inferno).
O filme é um drama que inicia-se num tom de cronica familiar e interiorana e termina com um certo mal-estar que da ao mesmo tempo ao telespectador uma sensação de alivio. O drama retrata a visão de uma criança que observa a destruturação de sua familia. Nao quero, aqui, descrever o filme, mas registrar o prazer de ter assistido a um grande filme do cinema realista francês.
E vem muito mais por ai. São mais 7 filmes para completar a mostra. Um por dia. Infelizmente sábado não poderei ir, mas estarei presente em todas as outras seções. Assistindo e debatendo. Sim, porque além de se deliciar com obras de arte do cinema, depois do filme ainda rola um roda de discussão, para que possamos compartilhar sensações, impressões...
Não percam as próximas seções. De jeito nenhum!

*Apenas uma observação. Eu era uma das 5 pessoas que estavam presente (sendo que 2 pessoas eram da organização da mostra). Uma vergonha! Mas tudo bem, quem sabe um dia uma mostra como essa não receba uma manchete no jornal (ao invés dos titulos sensacionalistas e policiais) ai poderiamos ter salas lotadas de pessoas avidas por cultura.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

+ Caetano e novidades sonoras

Escutei muita gente comentando que o show do Caetano não foi legal, que não valeu a pena. Bem, como ja comentei no post anterior, quem esperava os sucessos realmente deve ter se decepcionado mas era o show do disco Zii e Zie e o album é bom. Diferente sim. Uma sonoridade que com certeza não agrada a qualquer ouvido, mas tanto é bom que...
O cantor e compositor Caetano Veloso conquistou nesta quinta-feira o Grammy Latino de Melhor Álbum Cantor/Compositor, por seu "Zii e Zie", na entrega dos prêmios da Academia Latina de Gravação, em Las Vegas.

E por falar em novidades sonoras:
O novo disco do produtor Bonobo está a caminho. "The Keeper" é o primeiro single e conta com a voz de Andreya Triana. Sonzão!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

The book is on the web

Você sabia que é possível baixar a obra completa de Machado de Assis, as peças de Shakespeare em português e poesias de Fernando Pessoa gratuitamente? Uma página mantida pelo governo federal coloca esses e muitos outros autores, além de uma vasta bibliografia técnica (de arquitetura, engenharia, etc), ao alcance daqueles que possuem interesse nos clássicos atemporais da literatura.
www.dominiopublico.gov.br

para os REDATORES on-line

Você já se deparou com dúvidas sobre a conjugação correta dos verbos no dia-a-dia?
Então conheça: www.conjuga-me.net
Esse site lhe ajuda a esclarecer questões do tipo. Basta digitar o verbo no infinitivo que ele faz a conjugação para você.

Trabalho e Poesia

Você sabia que a palavra “poesia” vem do grego antigo “poiesis”, que também significa “trabalho”?
Muita gente já refletiu sobre as razões que levaram os fundadores da civilização ocidental a amalgamarem em uma só palavra dois conceitos aparentemente tão diversos. E eu agora me pergunto: o que levou a própria civilização ocidental, no estágio em que a vivemos hoje, a apartar os conceitos de poesia e trabalho em pólos praticamente opostos?
A equação poesia = trabalho é simples e fácil de entender. O relâmpago poético depende do suor do poeta para ser comunicado. Poema é obra. E o chavão “90% de transpiração e 10% de inspiração” é perfeitamente compreensível para qualquer mortal. Os problemas começam quando invertemos o sentido da equação e pensamos na idéia de que trabalho = poesia. Para o imaginário pedestre, poeta é justamente aquele que vive de nuvens, aquele que, na definição oficial do Houaiss, é dado a devaneios.
Mesmo que enganada no particular, já que o poeta é de fato um trabalhador dos mais aguerridos a seu ofício, a sabedoria pública tem lá seu fundamento. No mundo de hoje, poesia e trabalho são vinho e petróleo. A poesia, como disse Mallarmé, quer limpar o mundo lotado de palavras para criar silêncio ao redor das coisas. O trabalho hoje quer criar muitas coisas e lotar o redor delas de palavras. Poesia é a linguagem pela qual expressamos nossa eterna surpresa com a beleza ou com o horror da vida. Trabalho é a linguagem pela qual 90% dos nossos contemporâneos esquecem-se dessa eterna surpresa.
A labuta diária é anestésica. Para o mal ou para o bem. Mas uma verdade ainda mais inconveniente que aquela do Al Gore é o fato de que, para a maioria das pessoas, trabalho ainda seja sinônimo de insatisfação. E, pior, a falta de trabalho também. Talvez a mais insana das utopias, o mais nefelibata dos devaneios, seja a idéia de que a humanidade possa um dia sair dessa sinuca de bico que envolve sua relação com o ato de trabalhar. Quando é que as propostas de emprego terão como cerne, tanto do lado do empregador quanto do empregado, a idéia de “vocação”, palavra que aliás tem como origem o latim vo catio, que justamente significa “proposta”, “chamado”, “convite”?

TRABALHA-SE PARA QUÊ?
Robert Frost, um dos grandes nomes da poesia americana do século 20, diz que poeta é uma condição, não uma profissão. É demais esperar que um dia cada profissão humana esteja subjugada à condição mais essencial de cada ser humano? Não sei. Exercer uma profissão harmônica com os desejos vocacionais mais íntimos parece um sonho bem distante da maioria das pessoas. É demais então esperar que um dia essa forma imanente de injustiça social seja corrigida? Também não sei. Mas não me parece que estamos no caminho errado, apesar da histeria produtiva deste início de milênio. Se hoje “trabalho” é sinônimo de “insatisfação”, há não muito tempo “trabalho” era sinônimo de “escravidão”.
Andamos bem. Para andar mais, é preciso primeiro colocar a pergunta: “Trabalha-se para quê?”. Não há uma resposta única. Se em Pirituba trabalha-se mais pela sobrevivência, na Suécia trabalha-se mais pela inserção social, já que a sobrevivência está garantida. Em qualquer lugar, se uns trabalham por dinheiro, outros trabalham pela reputação, pelo poder ou por tudo isso junto. Talvez uma palavra que resuma os desejos e necessidades envolvidos no ato de trabalhar seja “prestígio”. Queremos o reconhecimento da sociedade que nos cerca, seja na forma de um depósito na conta, seja na forma de um afago no ego. “Prestígio.” É uma palavra que tem origem no latim praestigium, assim como a palavra “prestidigitador”. Significa “ilusão”. Ilusão?
É possível que, um dia, toda decisão de trabalho seja baseada menos na idéia daquilo que o mundo quer de cada um de nós e mais na idéia daquilo que de mais íntimo cada um de nós pode dar ao mundo. Nossa vocação. Nesse dia, a vida se tornará mais real. Como a poesia.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Forno do Iguaçu e o feriado musical

Começou... é o Forno do Iguaçu.
O verão esta bombando e o final de semana prolongado foi de muito sol, cerveja, água, musica boa, novos amigos, mais cerveja e loucuras em geral.


Mas vamos por partes.
Começando pelo show do Caetano. Como eu já esperava quem foi lá pra ver o Caetano viu a banda Cê. Nada de sucessos, das antigas (nada contra) mas o que rolou mesmo foi o show Zii e Zie. Um som diferente mas com a genialidade do Caetano. Eu, como gosto de musica boa (independente das minhas preferências), curti muito e o clima de evento único foi emocionante. Não entrevistamos o Caetano, mas batemos um papo com os jovens músicos da banda. Show de bola, moçada de responsa mesmo. Destaque para a simpatia do senhor Caetano e de sua desenvoltura no palco. Outra nota de destaque vai para o espanhol perfeito com o qual ele dirigiu-se ao publico. Afinal de contas estávamos em território paraguaio. Soy loco por ti LATINO AMERICA!

E por falar em Paraguai, conheci novos amigos de Asuncion. Na verdade um Pop Star paraguaio. Chirola, vocalista da banda Kchiporros (a numero 1 do Paraguai) esteve passeando por aqui junto com sua namorada e de seu empresário. Passamos bons momentos lá em casa e na casa do Ricardo Oliveira técnico de som da banda e prata da casa (Fornos do Iguaçu). Eles acabaram de chegar de um giro pelo Peru e trouxeram alguns sons bem legais que já adicionei no set list para as próximas discotecagens. Coloquei alguns sons pra galera também, mas o ponto alto do feriado foi o Luau psicodélico na Mata Verde. Depois do show do Raizen no bar do Bob, fomos lá buscar o mestre Hayrton e sua percursão. Batucada roots com todo mundo estendido na grama sob a lua cheia. Barulhinho do bom com direito a muita risada. Valeu!
Agora é agüentar o calor e esperar pela chuva anunciada para o próximo fim de semana. Vai melar o surf no rio e o relax na cachoeira, mas pelo menos diminui a temperatura do FORNO!